quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Relembro setembro

Fim do clarão escuro do inverno
Gasto as últimas folhas do caderno
As das árvores vêm com a primavera
É setembro, o início de uma nova era

Era de atitudes sinceras
De novos amores, de novas esperas
Tempo de rever o que não fiz
E na minha verdade seguir diretriz

É quando entra em cena um novo ano
Releva-se a mentira, o leso engano
É quando a gente fica mais sacana
E gasta as malícias no fim-de-semana

Relembro setembro como se fosse amanhã
Como se a primavera fosse minha irmã
E, fraternal, pudesse me contentar
Trazendo o mês das flores antes desse acabar