domingo, 16 de novembro de 2008

Tudo o que for preciso

Eu preciso de tudo o que for
O passado bom é o meu sorriso
Vejo, porém, angústia e dor
Um falso consolo eu improviso
Planejo malícias para me recompor
E tudo o que for preciso

Talvez acredite que não seja amor
Talvez perceba que falta juízo
Mas sigo forçando o frágil beija-flor
A voar nessa imprevisível chuva de granizo
Serei agora o seu protetor
E tudo o que for preciso

Buscarei um néctar com novo sabor
Nas cores mais vivas do paraíso
E é na busca por essa nova cor
Que minha alegria de volta eu focalizo
Esquecerei por lá o meu pavor
E tudo o que for preciso

Quero salvar esse beija-flor
Quero resgatar o meu sorriso
Na recordação tomada pelo bolor
Achar graça do prejuízo
Eu preciso de tudo o que for
E tudo o que for preciso