segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Largar de mão

Quando meus dedos eram pequenos
Minha alma dizia
Para eu fazer poesia
Duas vezes por dia

Hoje ela cobra menos
Perdeu a rispidez
E só volta no fim do mês:
- Quantos poemas você fez?

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Suas vozes

Se agora eu fico atrevido
Sua voz no meu ouvido
Entra como gasolina
Numa alma a incendiar

Mas se o sono vai vencendo
Sua voz chega chovendo
Bate na minha janela
Faz vontade para entrar