segunda-feira, 19 de abril de 2010

No íntimo

Saberias, verdadeiramente,
Amada minha
O tamanho do meu amor
Se nessas pobres linhas
Eu pudesse lhe expor
O medo que antes tinha
De queimar no teu calor

Entenderias, em profundo,
Meu passarinho
Se conhecesse a tal coragem
Que me jogou no teu caminho
Sem me dar nenhuma margem
De onde se escondia o ninho
Por trás de toda essa folhagem

Surpreenderia-se, enfim,
Meu bem-me-quer
Se penetrasse o meu sorriso
De um momento qualquer
E revirasse o meu juízo;
Pois você é a única mulher
Que nessa vida eu preciso